“O SA tem sido utilizado normalmente como se estivéssemos trabalhando dentro das dependências do Semae. Esse é o grande diferencial que se observa quando das melhorias promovidas de 2017 até o presente momento, uma ferramenta 100% web e que nos possibilitasse trabalhar de qualquer lugar, inclusive home office. Eu diria que, do ponto de vista da utilização dessa ferramenta para o trabalho home office, ela é plena nesse momento, como a alimentação de dados, geração de gráficos de indicadores, monitoramento dos resultados e planos de ação e análises críticas.
A novidade desse período ficou por conta da realização da RAC (Reunião de Análise Crítica) de forma remota, onde todos puderam acessar ao SA, devido ao aumento no número de licenças. Quando se pensou numa ferramenta que nos possibilitasse o acesso de outros locais, certamente não se pensou que poderíamos viver, futuramente, um momento no qual estamos vivendo atualmente, de isolamento social e semanas seguidas de quarentena.
O trabalho home office ou teletrabalho ainda é visto de forma muito preconceituosa, especialmente no serviço público, onde necessitaria de leis e regulamentos para implementá-lo. Entretanto, ele já é uma realidade em várias empresas da iniciativa privada. Então, nesse momento, saber que temos no SA a possibilidade de seguirmos com as nossas atividades, independente do local que ele está sendo acessado, é de suma importância.
O abastecimento de água e tratamento de esgoto sanitário são serviços essenciais, principalmente, tendo em vista a utilização da água para a higiene das mãos, tão importante no combate ao Coronavírus. Com base nisso, o Semae não parou as suas atividades, gerando normalmente os dados que são inseridos no SA, especialmente aqueles das áreas mais sensíveis nesse momento: financeira, manutenção hidráulica (adutoras, redes e ramais), operação de sistemas de água e esgoto.
Seguir analisando os indicadores dessas áreas e os efeitos causados pela pandemia, ainda que a execução de algumas ações possam estar prejudicadas, faz com que tenhamos um pouco de tranquilidade no sentido de não estarmos “caminhando no escuro” ou para “o abismo sem nos darmos conta”.”
Alexsandro da Silveira Brito
Gerência de Sistemas Integrados do SEMAE – São Leopoldo