
A lógica do gerenciamento de obras no segmento de Construção Civil se assemelha à Gestão de Projetos, enquanto que as atividades diárias se relacionam diretamente com os processos e Gestão por Processos de uma organização de qualquer outro segmento.
Afinal, assim como em outras áreas, existem atividades que precisam ser mapeadas e realizadas de forma contínua. Se o padrão é o mesmo, por que não utilizar o BPM na Construção Civil?
O gerenciamento da obra de um prédio, por exemplo, exige atividades relacionadas ao planejamento para definir objetivos, escopo, orçamento e cronograma; coordenação de equipes, controle de custos, gestão da qualidade e comunicação.
E, ao aplicar o BPM neste cenário, irá influenciar diretamente na organização, refletindo assim na eficácia da gestão.
Vantagens da utilização do BPM
O gerenciamento é o pilar mais importante de uma construção, pois garante seu andamento e execução de forma eficiente. Logo, utilizar o BPM nesta etapa, irá garantir que todas as demais saiam de acordo com o esperado ou o mais próximo dele.
O BPM torna possível uma evolução na área da Construção Civil, focada na transformação digital, para simplificar as atividades diárias e focar no que realmente importa.
Outra vantagem está relacionada à eficiência, tanto que pesquisa realizada pela Construction Insights revela que empresas de construção que implementaram o BPM obtiveram aumento de 20% na eficiência dos projetos e redução de 15% no quesito extrapolar o orçamento.
Com a padronização e consistência das atividades, torna-se possível estabelecer padrões e procedimentos em todos os estágios da execução, garantindo que as práticas estabelecidas sejam seguidas.
A Gestão por Processos também permite maior visibilidade e monitoramento quanto ao status real do projeto, facilitando a identificação de falhas e medidas corretivas imediatas evitando atrasos ou que o orçamento seja ultrapassado sem controle.
Como consequência disso, erros e riscos também podem ser mapeados previamente e mitigados a tempo. E, em casos em que a Gestão por Processos já está em vigência, também é possível automatizar tarefas simples, evitando erros que costumavam ser ocasionados por processos manuais.
A análise constante e melhoria contínua, por sua vez, passam a ser poderosos aliados do BPM e da Gestão de Obras. É através deles que a liderança terá mais segurança e informações na tomada de decisões, sendo mais assertivas em relação ao processo.
E, ao padronizar e mapear os processos, fazer análises, promover a melhoria contínua a Gestão da Qualidade será impactada diretamente, é claro que de forma positiva, assim como a comunicação organizacional, que se tornará mais clara e transparente.
Principais desafios que podem ser contornados com a Gestão por Processos
O cumprimento de prazos é sem dúvidas um dos principais desafios na Gestão de Obras, pois o cronograma também pode sofrer interferências de fatores que não podem ser controlados, como é o caso do clima.
Porém, o retrabalho, gargalos não identificados e riscos não mapeados também interferem fortemente em atrasos e podem ser evitados. Neste caso, ainda na etapa de mapeamento dos processos, as atividades passaram por análise e otimizações.
Mas, como um processo está em constante modificação, a aplicação do Ciclo PDCA irá garantir a melhora contínua.
Problemas na comunicação são desafios diários e não são exclusividade do segmento em questão. São muitos profissionais envolvidos em um mesmo projeto, em diversas frentes de trabalho atuando de forma simultânea, se a comunicação não estiver alinhada irá refletir nos demais campos, como atrasos, gastos desnecessários, tomadas de decisões, entre outros.
Com o BPM, os processos passam a ser alinhados e a comunicação se torna a mesma para todos os envolvidos, evitando retrabalhos ou conflitos interpessoais.
A falta de planejamento e qualidade também está entre os principais desafios enfrentados pelo setor. Este planejamento que antecede a ação obviamente, precisa ter objetivos claros, metas de curto e longo prazo, a fim de identificar e mapear possíveis não conformidades.
A Cultura Organizacional como potencializadora de mudanças
Sabemos que mudanças nem sempre são fáceis, ainda mais em um projeto que envolve um grande número de pessoas em diversas frentes. Porém, é preciso preparar os colaboradores e o ambiente para uma nova era de inovações e transformação digital.
O BPM pode representar uma grande mudança e, muitas vezes, pode ser interpretada de forma negativa pelos colaboradores envolvidos. Essa resistência torna a transformação mais difícil, parecendo em primeira mão que não será tão eficiente quanto o prometido.
Porém, é preciso confiar no processo e apostar na transformação conjunta. Leia o artigo “O poder da Cultura Organizacional” disponível em nosso blog e entenda mais sobre como fortalece-la em sua organização.
Como operacionalizar o BPM
A operacionalização do BPM em qualquer área de atuação torna-se mais prática com a adoção de um BPMS, como é o caso do módulo SA Process Manager do Interact Suite SA. Ele abriga em uma única plataforma EPM, BPI, BPMS, BPMN e RPA.
Com a adoção de um software é possível simplificar os processos e facilitar a comunicação, pois todos terão acesso a ele para acompanhamentos, resultados, entre outros.
O SA Process Manager permite tudo isso e muito mais, como a otimização, automatização da execução e resultados de processos do negócio.
E, caso você tenha dificuldades iniciais na metodologia utilizada, podes contar com o auxílio da inteligência artificial disponível do módulo. Através do chat com o assistente virtual é possível avaliar os processos já existentes, descobrir as etapas que podem ser removidas, receber sugestões e oportunidades de melhoria, além de gerar um modelo completo a partir de um título e descrição.
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